Durante o ano letivo escolas desenvolvem projetos que estimulam os alunos a lerem e eles não abandonam o hábito nas férias Nathália Sarah Ribeiro Santos, de 09 anos, é uma prova de que uma boa leitura pode ser uma ótima opção para o período de férias. A estudante, que em 2012 vai cursar o 4º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Olímpia Rezende Pereira, em Belo Horizonte, aproveita o recesso escolar para passear pelas páginas dos livros. “Eu adoro ler. Na minha casa tenho um saquinho que tem mais ou menos 10 livros. Eu já li quase todos, só falta um que tem 100 histórias”, conta. Em 2011, Nathália leu mais de 50 livros e este ano ela está empenhada em conhecer muitas histórias mais. O gosto pela leitura não é exclusividade de Nathália em Minas Gerais, ao menos é isso que aponta o resultado do último Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), divulgado em dezembro de 2011. A estudante está entre os 143 mil de alunos da rede estadual que fizeram a avaliação. O Proalfa testa os níveis de leitura e escrita dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental e os resultados mostraram que 88,9% sabem ler e interpretar textos em um nível considerado recomendável.
Programa de Avaliação da Alfabetização O Proalfa identifica os níveis de aprendizagem em relação à leitura e à escrita dos alunos e é parte da estratégia da Secretaria de Estado de Educação (SEE) para alcançar a meta de que em Minas toda criança saiba ler e escrever até os oito anos de idade. Os testes são anuais e aplicados em todos os alunos das redes estadual e municipais nas escolas urbanas e rurais e identifica o nível de aprendizado de cada aluno. O intervalo entre a aplicação dos testes e o resultado possibilita ações de intervenção na aprendizagem. Os resultados do Proalfa em 2011 apontam um crescimento de 2,7 % comparado ao exame de 2010, quando o desempenho dos alunos do 3º ano do ensino fundamental que estavam no nível adequado de letramento foi de 86,2%. Quando a comparação se refere ao primeiro ano de aplicação do Proalfa, em 2006, o crescimento é maior. Naquele ano, 48,6% dos alunos estavam no nível recomendável. Formando leitores O ‘Ler é escrever’ é realizado semestralmente. As escolas participantes recebem do Instituto Gil Nogueira um kit composto por 40 livros literários que são trabalhados pelos professores em sala de aula. Ao termino do semestre, há uma premiação para os estudantes que conseguiram ler o maior número de livros. Em ordem decrescente de livros lidos, os estudantes são classificados nas categorias: Diamante, Ouro, Prata e Bronze e em cada uma delas recebem prêmios que variam de estojo escolar a aparelho de som.
https://www.educacao.mg.gov.br/imprensa/noticias/2619-estimulo-das-escolas-a-leitura-faz-com-que-estudantes-aproveitem-as-ferias-para-ler-
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